Inês Botelho nasceu a 3 de Agosto de 1986 em Vila Nova de Gaia. Estudou música desde cedo, tendo completado o 8º grau de Piano e Formação Musical na Academia de Música de Vilar do Paraíso.
Nas férias escolares de 2002 escreveu o que viria a ser A Filha dos Mundos, primeiro volume da trilogia de fantasia O Ceptro de Aerzis. Sucederam-se A Senhora da Noite e das Brumas e A Rainha das Terras da Luz, respectivamente em 2003 e 2004. As Edições Gailivro publicaram cada um dos livros um ano após serem escritos, e entre 2012 e 2013 foram republicados como edição de bolso pela 11×17.
Prelúdio saiu em 2007, com a chancela das Edições Gailivro. No início de 2010 a Porto Editora lançou O passado que seremos. Vários dos contos de Inês Botelho têm sido editados em revistas e colectâneas, existindo uma tradução italiana da colectânea Contos Imperfeitos. Inês Botelho escreve ainda a coluna “Haverá trilhos” para a Revista Bang!.
Licenciou-se em Biologia em 2008 pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e em 2013 concluiu o Mestrado em Estudos Anglo-Americanos da Faculdade de Letras da mesma instituição com uma dissertação intitulada “Do Belo Monstruoso: representações de ‘A Bela e o Monstro’ nos contos de Angela Carter ‘The Tiger’s Bride’ e ‘The Company of Wolves’”. Durante a sua formação participou também em dois programas Erasmus, primeiro em Milão, depois em Praga.
Colabora desde 2014 com o CETAPS – Centre for English Translation and Anglo-Portuguese Studies. A sua investigação principal centra-se tanto nos estudos utópicos como em contos populares e contos de fadas e nos diversos usos destas histórias na literatura, no cinema, na fotografia, e na dança, enquanto que as suas outras áreas de interesse incluem feminismo, modernismo, pós-modernismo, intertextualidades, fantasia, e ficção científica. Tem publicado artigos e intervindo em conferências com comunicações em torno destas matérias.
Participa com frequência em variados festivais e eventos literários.