Quantas estórias existirão em redor do Mosteiro da Batalha?
Foi a pensar em todas as estórias que são mentalmente esboçadas, dia após dia, por todos os visitantes que pisam o chão centenário do Mosteiro que surgiu a ideia: e porque não usar o Mosteiro como ponto de partida de um livro?
Por que não desafiar escritores a deambularem, imaginarem e escreverem estórias que depois se pudessem tornar um pouco as estórias de quem as lesse?
Tendo esse objectivo em mente, convidaram-se vinte escritores a visitar o Mosteiro, onde passaram um fim-de-semana; olharam, tocaram, partilharam, sentiram. Depois, escreveram.
Vinte contos, imperfeitos na sua perfeição.
Quantas estórias existirão dentro da história?
Por agora, vinte.
Contos assinados por Afonso Cruz, Ana Cristina Silva, Andreia Monteiro, António Manuel Venda, Cláudia Clemente, Cristina Carvalho, Elsa Margarida Rodrigues, Fausta Cardoso Pereira, Fernando José Rodrigues, Inês Botelho, Inês Fonseca Santos, João Eduardo Ferreira, João Paulo Silva, Luís Mourão, Paulo Assim, Paulo Kellerman, Paulo Moreiras, Raquel Ochoa, Sara Monteiro, e Sílvia Alves.
“O dia da salamandra”
Teresa está outra vez acordada entre os espaços do Mosteiro da Batalha. É a nona noite desde o cataclismo em Lisboa e torna-se cada vez mais impossível soterrar a memória.